Contabilidade no Rio de janeiro

O IR (Imposto de Renda) é uma obrigação anual que exige atenção de quem é médico por geralmente envolver rendimentos diversificados e regras específicas de tributação. Como a rotina na área da saúde é dinâmica, nem todos conseguem se organizar para a declaração.

O problema é que pequenos equívocos podem acarretar sérias consequências, como a inclusão na malha fina, multas e transtornos evitáveis. Por esse motivo, é importante saber como prestar contas ao Fisco corretamente, seja você autônomo ou assalariado.

Para você, que é médico, não errar no momento de declarar seu Imposto de Renda, conheça 4 detalhes para ficar atento!

4 Erros mais comuns na declaração de IR de médicos

Declarar o IR pode ser um desafio para muitos médicos, especialmente aqueles que trabalham em mais de um local ou atuam tanto como pessoa física quanto jurídica. Esse fator, somado à falta de familiaridade com as regras tributárias, faz com que erros sejam comuns. 

Nesse contexto, confira 4 detalhes para ficar atento!

1. Omissão de rendimentos

Um dos erros mais comuns cometidos por médicos ao declarar o Imposto de Renda é a omissão de rendimentos. A natureza da profissão, que costuma envolver diferentes fontes de receita, torna a tarefa de declarar todos os ganhos um desafio significativo. 

Muitas vezes, essas omissões ocorrem por falta de organização ou desconhecimento sobre a obrigatoriedade de declarar todas as fontes de renda. Porém, a Receita Federal possui acesso a diversos bancos de dados e pode cruzar informações para achar inconsistências. 

Por exemplo, se um médico recebeu pagamentos de um paciente ou do convênio, mas não declarou esses montantes, a Receita consegue identificar a discrepância. Para evitar esse tipo de problema, é fundamental que o profissional mantenha uma organização rigorosa.

Ela engloba guardar todos os recibos, informes de rendimentos e comprovantes de pagamento ao longo do ano. Na hora de declarar, inclua todas as fontes de renda, desde os ganhos mais expressivos, como salários, até as quantias menores, como diárias de plantão. 

2. Divergência entre os valores informados e o Carnê-Leão

Médicos que atendem como autônomos e recebem diretamente de pacientes devem recolher o IR mensalmente via Carnê-Leão. Esse sistema é obrigatório para o profissional declarar e pagar o IR sobre rendimentos recebidos como pessoa física.

O problema ocorre quando há divergências entre os valores registrados no Carnê-Leão e os informados na declaração anual. Essas inconsistências podem surgir por diversos motivos, como falhas no preenchimento, esquecimentos ou até mesmo erros de cálculo.

Qualquer omissão ou divergência, por menor que seja, é capaz de gerar inconsistências na declaração anual e resultar em notificações e autuações por parte do Fisco. Nesse sentido, é preciso apontar fielmente todos os recebimentos provenientes dos atendimentos médicos.

Você consegue evitar esse tipo de inconsistência importando dados do Carnê-Leão diretamente para a sua declaração de IR. Ao abrir o programa da Receita, basta acessar a aba “Importações” e a opção “Carnê-Leão” do respectivo ano-base.

Assim, todos os montantes declarados no Carnê-Leão são automaticamente preenchidos na sua declaração de IR. A automação torna o processo mais ágil e reduz a incidência de erro humano nos cálculos ou no preenchimento das informações.

3. Erros no preenchimento das despesas dedutíveis

Outro equívoco frequente é a inconsistência na dedução de despesas médicas e educacionais. Profissionais da saúde frequentemente têm gastos elevados com educação continuada, como cursos de especialização, pós-graduação, mestrado, doutorado e outros.

Eles também estão mais expostos a agentes nocivos à saúde, sejam biológicos, químicos ou físicos. Logo, esses profissionais podem ter gastos médicos elevados, além de despesas com consultório e compra de equipamentos. 

Para reduzir a sua carga tributária, é comum lançar essas despesas no IR. No entanto, muitos médicos cometem erros ao declarar esses gastos, seja por incluir valores incorretos e despesas não permitidas ou mesmo por não possuir os comprovantes necessários. 

Para não cometer esse tipo de erro, o médico deve manter todos os comprovantes de despesas dedutíveis organizados e atualizados ao longo do ano. Ao declará-los, inclua apenas os gastos previstos nas regras estabelecidas pela Receita Federal.

Também é pertinente declarar somente os custos que puderem ser comprovados com recibos ou notas fiscais. O mesmo vale no momento de apontar dependentes ou os gastos com saúde e educação que você teve com eles.

4. Confusão entre pessoa física e jurídica

Médicos que possuem CNPJ para atuar como empresa enfrentam o desafio de separar as finanças da empresa das pessoais. A confusão entre as receitas e despesas da pessoa física e da jurídica configura um erro frequente na declaração de Imposto de Renda de um médico.

Usar a conta bancária da empresa para despesas pessoais — e vice-versa — prejudica a clareza contábil e pode resultar em prejuízos com o Fisco. Para evitar esses problemas, adote práticas rigorosas de gestão financeira.

Separar completamente as contas bancárias e os cartões de crédito da pessoa física e da jurídica é o primeiro e mais importante passo. A medida garante que todas as movimentações financeiras possam ser rastreadas, facilitando a auditoria e a comprovação da tributação correta.

Além disso, é fundamental declarar adequadamente os rendimentos obtidos pela atividade médica como pessoa jurídica. Deixar de informar detalhes relevantes constitui uma infração fiscal, com as consequências legais associadas.

Como evitar erros na hora de declarar IR

Uma das melhores maneiras para evitar erros na hora de declarar IR é contar com o suporte de uma assessoria contábil, fiscal e financeira — como a Prospere Finanças. Nosso time de profissionais possui grande experiência no segmento tributário.

Assim, podemos auxiliar você e sua empresa a declarar o Imposto de Renda no prazo e com o preenchimento correto das informações necessárias. Ademais, oferecemos serviços de contabilidade e planejamento tributário estratégico.

Essa organização financeira contribui para preservar o seu capital. A razão é que, por meio dela, há como maximizar a restituição do seu imposto e reduzir a carga tributária de maneira legal e eficiente.

Neste artigo, você viu 4 detalhes a que todo médico precisa estar atento no momento de declarar o Imposto de Renda. Utilize esse conhecimento caso opte por apresentar as informações ao Fisco por conta própria e considere buscar o apoio de quem entende do assunto.

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Imposto de Renda para médico: veja 4 detalhes para se atentar!